Como é feita a aplicação de vasinhos ou escleroterapia?

Se você sofre com varizes ou vasinhos, já deve ter ouvido falar da escleroterapia, certo?

Este é um tipo de tratamento indicado nesses casos. 

Mas você sabe do que se trata esse procedimento, ou quando é indicado e como é realizado?

Se sua resposta foi não e você está em busca de maiores informações, continue acompanhando este texto.

Hoje vamos te contar tudo que você precisa saber sobre como é feita a escleroterapia. 

Vamos lá?

O que é a escleroterapia?

A escleroterapia é um tratamento realizado por um médico angiologista e/ou cirurgião vascular. 

Seu objetivo é promover a eliminação ou diminuição das veias, por isso é indicado para o tratamento de varizes até 3 milimetros e vasinhos. 

Pode ser realizado quando estes diagnósticos representam riscos para a saúde do paciente ou mesmo para fins estéticos. 

O tratamento consiste em aplicar substâncias irritativas diretamente nos vasos. Assim, é favorecido o redirecionamento da circulação sanguínea, de modo a promover a eliminação das varizes ou vasinhos por uma lesão química dos vasos tratados. 

As principais substâncias utilizadas na escleroterapia são:

• Glicose hipertônica: utilizada para tratar vasinhos, feita com injeção de glicose 50 ou 75% diretamente na veia;
• Polidocanol: usado na forma de espuma (mistura com ar) para vasinhos, em concentrações menores, ou até varizes grossas, incluindo safenas, em concentrações maiores.
• Oleato de monoetanolamina (Ethamolin): Injetado na forma líquida em vasos maiores.

O médico especialista irá avaliar cada caso e recomendar o melhor tipo do procedimento a ser realizado. 

Como é feita a escleroterapia?

No dia anterior ao procedimento, a recomendação é evitar a realização de depilação ou aplicação de cremes no local do tratamento. 

Deste modo, evita-se que haja interferências na eficácia do tratamento, além de diminuir o risco de efeitos colaterais. 

A escleroterapia é um procedimento simples e rápido, durando em média 30 minutos, sem necessidade de anestesias complexas. 

Nas escleroterapias com glicose ou espuma, o médico irá aplicar uma injeção com a substância diretamente no vaso, causando uma leve sensação de queimação. 

O número de sessões irá variar de acordo com a gravidade de cada caso e a resiliência dos vasos de cada paciente podendo ser necessária apenas uma sessão ou mais para obtenção do resultado esperado. 

Após a escleroterapia devem ser realizados alguns cuidados importantes para prevenir efeitos colaterais. 

É preciso utilizar meia de compressão elástica durante o dia entre dois e três dias. 

Também deve ser evitada a depilação nas primeiras 24h após o procedimento, além de evitar atividades físicas exaustivas e exposição à luz solar  por duas semanas.

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Agora você já sabe como é realizada a escleroterapia e em quais casos é indicada. 

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