Como funciona o tratamento de varizes com espuma?
Pode parecer mágica, mas não é! O tratamento com espuma para varizes tem um resultado impressionante e eficaz!
As varizes atingem cerca de 70% dos brasileiros e as mulheres o grupo de risco mais suscetível à doença.
Além de ser um problema estético, as varizes podem acarretar diversas complicações médicas graves.
Entretanto, existem diversas formas de tratamento. A escleroterapia com espuma é uma delas, sendo a mais eficaz do mercado para varizes de maior calibre, entre as formas não cirúrgicas.
Venha entender como funciona esse tratamento para se livrar das varizes.
Vamos começar!
O que é o tratamento com espuma para varizes?
Essa técnica funciona como uma escleroterapia, em que há aplicação de substância na veia a fim de esclerosar e inutilizar a veia com varize.
Ela tem como objetivo eliminar totalmente as varizes e os vasinhos.
Na escleroterapia convencional é utilizada uma agulha fina para aplicar líquidos (geralmente glicose) na veia.
Já na crioescleroterapia, o líquido utilizado também possui ação térmica, potencializando seu efeito.
No caso da escleroterapia com espuma, a aplicação mistura e agita um líquido esclerosante denominado Polidocanol e ar.
O polidocanol é uma espécie de detergente que tem efeito lesivo a parede interna dos vasos onde for injetado.

Quando posso realizá-lo?
A escleroterapia com espuma costuma ser indicada para tratar microvarizes e varizes com até 2mm.
Já no caso de varizes com maior calibre pode ser necessário mais de uma aplicação com concentrações maiores de polidocanol e o foco estará em diminuir o seu tamanho.
Como o tratamento é realizado?
Bem, o funcionamento desse procedimento é simples e deve ser realizado em consultório médico, sem necessidade de internamento ou anestesia.
O primeiro passo do tratamento é a avaliação profissional por um cirurgião vascular especializado, que deverá delinear o diagnóstico do seu caso e o tratamento ideal.
Ele definirá a região, as varizes e a quantidade de sessões necessárias para obter resultados eficazes.
O procedimento consiste em dois passos:
- O médico localiza as veias com varizes através do ultrassom;
- Realiza a injeção da substância esclerosante em formato de espuma na veia.
Essa técnica faz com que a veia varicosa se feche reduzindo a lentidão e acúmulo de sangue nessas veias doentes, melhorando o sistema vascular.
Uma pergunta frequente é “o procedimento dói?”.
Bem, durante a injeção é possível que você sinta um pequeno desconforto, o qual é bem tolerado e desaparece logo após a injeção.
A maioria dos sintomas indesejados pode aparecer após 24-48h da aplicação, podendo durar até 3 semanas. São comuns, vermelhidão, calor e dor nas veias que sofreram a ação da espuma, afinal, ela funciona inflamando esse sistema de veias doentes.
Obviamente, várias medidas especializadas são tomadas antes, durante e após a aplicação para reduzir ao máximo esses desconfortos possíveis.
Como é a recuperação?
Como o procedimento é simples, a recuperação consiste em algumas medidas para auxiliar o retorno venoso e prevenir o surgimento de novas varizes.
Então, recomenda-se que o paciente utilize meia elástica de compressão e não se exponha ao Sol, evitando manchas na região.
Outra dica para ajudar na saúde vascular é realizar caminhadas, para estimular a circulação sanguínea.
Seu médico poderá indicar medicações anti inflamatórias ou para facilitar a circulação após o tratamento.
Depois da recuperação, os resultados são definitivos! O vaso tratado não volta a apresentar varizes.
Mas é importante prevenir e cuidar para que novas varizes não surjam.
Previna e trate as varizes
Para evitar complicações derivadas das varizes como flebite, trombose venosa profunda e inflamação das veias, procure um médico vascular.
O tratamento com espuma é simples, eficaz e duradouro. Agende já sua consulta com o Dr. Simon Benabou.
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INFORMAÇÕES DO AUTOR:
Dr. Simon Benabou Cirurgião vascular e endovascularGraduado em Medicina pela Universidade de São Paulo (USP) e com Residência nas áreas de Cirurgia Geral e Cirurgia Vascular e Endovascular no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP).
CRM–SP nº 144283