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Como identificar sintomas de derrame?

O Acidente Vascular Cerebral (AVC), também chamado de derrame, atinge cerca de 17 milhões de pessoas por ano!

Apenas no Brasil, uma pessoa falece a cada 5 minutos em razão dessa doença, segundo o Ministério da Saúde.

Alarmante, certo? 

O auxílio profissional logo após o derrame é fundamental para minimizar os danos e as sequelas causadas no cérebro, que podem ser devastadoras para a vida do paciente.

A agilidade na intervenção médica pode evitar que a lesão gere incapacidade grave ou até mesmo morte. 

O problema é que muitas pessoas não sabem reconhecer que estão sofrendo um AVC no momento que a lesão ocorre e demoram a buscar auxílio imediato.

Imaginam que os sintomas são passageiros, entretanto, logo após alguns minutos da interrupção de circulação de sangue no cérebro, as células iniciam um processo de morte e os danos cerebrais começam. 

Pensando nisso, vamos te explicar tudo que você precisa saber para identificar os sintomas de derrame.

Primeiro, entenda o que é o derrame!

O que é um derrame? 

O AVC, derrame, acontece quando o fluxo de sangue no cérebro é interrompido, causando a morte de células cerebrais. 

O cérebro necessita de oxigênio e dos nutrientes levados pelo sangue, por isso, quando o fluxo sanguíneo é paralizado o derrame ocorre. 

Os tipos de AVC são:

  • AVC isquêmico: ocorre quando há entupimento de um vaso sanguíneo em razão do acúmulo de placas de gordura nas paredes do vaso ou em razão de um entupimento no vaso por coágulo. 
  • AVC hemorrágico: provocado pelo rompimento de um vaso sanguíneo ou artéria, o que causa vazamento de sangue.

As sequelas deixadas pelo AVC dependem da região cerebral em que ele ocorreu, tamanho e gravidade da lesão. 

Entre os principais efeitos do derrame estão: alterações permanentes na fala; agnosia visual (impossibilidade de reconhecer pessoas e objetos); perda de memória de curto e longo prazo; alterações motoras (paralisia do controle muscular); dificuldade para realizar simples movimentos cotidianos (apraxias); convulsões, distúrbios cognitivos e psicológicos. 

Para evitar que os danos permanentes do AVC sejam incapacitantes, saiba reconhecer os sintomas de alarme e busque ajuda imediata

Quais os sintomas de alarme?

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o sintoma mais recorrente é a fraqueza repentina nas regiões do rosto, braço ou perna, geralmente em apenas um lado do corpo. 

Isso significa que ao sentir os seguintes sintomas você deve buscar um serviço de emergência imediatamente: 

  • Paralisação do rosto: sensação de uma parte do rosto estar “pendurada”, com dificuldade para sorrir e mover os lábios. Sentir os olhos e boca flácidos.
  • Fraqueza no braço: sensação de incapacidade para levantar os dois braços ao mesmo tempo e mantê-los elevados. Por exemplo, sentir-se fraco ao levantar um objeto e sentir o braço dormente. 
  • Dificuldade para falar: perceber a fala lenta, dificuldade para articular as palavras e discurso confuso e incoerente. Em alguns casos é comum não conseguir falar. 

Outros sintomas que merecem sua atenção são: dificuldade repentina para andar; baixa coordenação motora; perda do equilíbrio; dor de cabeça severa e súbita e confusão mental. 

Agora você já sabe como identificar um AVC, uma doença prevalente e de alta gravidade. Exatamente por isso, mesmo sendo uma doença tratada na emergência por neurologistas, aparece aqui no blog de um cirurgião vascular, merecendo nossa atenção para o diagnóstico precoce.

O cirurgião vascular tem função no tratamento de derrames provocados por doenças nas artérias que levam o sangue para o cérebro, as carótidas e vertebrais.

Não se esqueça que o Dr. Simon Benabou pode te ajudar em caso de derrames que tenham como causa doenças dessas artérias.

Agende sua consulta para receber acompanhamento preventivo e curativo das carótidas e vertebrais!

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INFORMAÇÕES DO AUTOR:

Dr. Simon Benabou Cirurgião vascular e endovascular

Graduado em Medicina pela Universidade de São Paulo (USP) e com Residência nas áreas de Cirurgia Geral e Cirurgia Vascular e Endovascular no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP).
CRM–SP nº 144283