DAOP: como diagnosticar e qual o tratamento?
Sabia que a Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP) deve ser diagnosticada precocemente e receber tratamento imediato?
Apesar de seu nome ser pouco conhecido, ela tem a mesma origem das principais causas de morte no mundo, sendo caracterizada pelo acúmulo de gordura, cálcio e outras substâncias nas artérias.
Essa condição que afeta as artérias do corpo humano, a Aterosclerose, atinge entre 10 e 25% da população com mais de 55 anos no Brasil e pode causar complicações cardiovasculares graves como infarto do miocárdio e AVC.
O que é a DAOP?
A doença arterial obstrutiva periférica é uma doença vascular sistêmica que acomete diferentes artérias das extremidades (braços e principalmente pernas) do corpo humano.
Ela reduz o calibre das artérias e causa um déficit sanguíneo nos tecidos irrigados pelas artérias afetadas.
Com a mesma dinâmica que no infarto e AVC, pode haver perda dos membros periféricos do corpo, em função da falta de circulação sanguínea.

Quais as suas causas?
Diferentes processos patológicos no corpo podem causar obstrução arterial, tais como:
Acúmulo de placas de gordura nas artérias em função de um estilo de vida não saudável; fatores inflamatórios, dislipidemia e disfunção endotelial.
Então, alguns fatores de risco para DAOP são:
- Tabagismo;
- Sedentarismo;
- Diabetes;
- Hipertensão;
- Colesterol alto;
- Sobrepeso ou obesidade.
O desenvolvimento dessa doença é progressivo e lento. Geralmente sinais da condição surgem quando 75% do calibre da artéria está obstruído.
Isso significa que os sintomas isquêmicos (fruto da falta de circulação sanguínea) surgem quando o quadro de DAOP está avançado.
Por isso, é fundamental procurar ajuda assim que perceber os sintomas, ou melhor ainda, antes de eles aparecerem, se você tem fatores de risco!
Quais os sintomas de DAOP?
O principal sintoma é a claudicação intermitente, ou seja, dores na panturrilha ao caminhar e que melhoram ao interromper a movimentação do corpo.
A claudicação intermitente é um alerta de que a circulação sanguínea não vai bem.
Já quando a DOAP está em estágio avançado o paciente pode sentir dor nos membros inferiores mesmo quando está em repouso.
Além de formigamento, dormência e lesões necróticas nas pernas e dedos dos pés.
Como diagnosticar?
Para diagnosticar essa condição o primeiro passo é procurar um médico vascular especializado para receber uma avaliação completa e diagnóstico preciso.
Geralmente o paciente busca ajuda profissional após perceber alguns sintomas da DAOP.
O médico realizará anamnese e palpação de pulsos, o que na grande maioria dos casos já é suficiente para o diagnóstico de DAOP.
O ultrassom doppler costuma ser utilizado para confirmar o diagnóstico e definir a gravidade da DOAP, bem como sua localização exata.
A gravidade da doença pode ser classificada entre leve, moderada ou grave.
Além disso, a causa da DAOP vai ser identificada também e o tratamento terá como foco combater o que está causando essa doença.
Como é realizado o tratamento?
Após o diagnóstico, seu médico estabelecerá o melhor tratamento para o seu caso.
A primeira medida clínica costuma ser intervir nos fatores de risco para outras complicações cardiovasculares.
Depois, o tratamento atua na causa da DOAP, por exemplo: tratando a hipertensão ou intervindo no tabagismo.
Estabelecer um estilo de vida saudável para a circulação sanguínea é o primeiro caminho!
Quando a doença é muito grave pode ser necessário intervenção cirúrgica, como angioplastia ou ponte de veia safena.
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O Dr. Simon Benabou é um cirurgião vascular especializado e estabelecerá o diagnóstico e o tratamento ideal para o seu caso.
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INFORMAÇÕES DO AUTOR:
Dr. Simon Benabou Cirurgião vascular e endovascularGraduado em Medicina pela Universidade de São Paulo (USP) e com Residência nas áreas de Cirurgia Geral e Cirurgia Vascular e Endovascular no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP).
CRM–SP nº 144283