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É possível tratar Úlcera Venosa?

As úlceras venosas são feridas que afetam as pernas, na maioria das vezes.

Elas estão relacionadas à insuficiência venosa.

O processo de acúmulo de sangue e, consequentemente, ruptura dos vasos sanguíneos faz com que as feridas surjam.

Elas costumam doer e não cicatrizam com facilidade.

Há, em conjunto, presença de inchaço e escurecimento da região.

As úlceras venosas apresentam risco à saúde?

Embora não sejam fatais, podem produzir bastante desconforto e comprometer a qualidade de vida.

Geralmente, a incidência é maior em pessoas idosas em razão da coexistência de problemas sistêmicos que comprometem a circulação do sangue e a qualidade da cicatrização.

Quais os sinais e sintomas?

Sendo uma ferida considerada crônica, caracteriza-se pela presença de lesão de difícil cicatrização.

Os contornos dessa ferida são irregulares.

Se não for tratada, a úlcera se torna cada vez mais profunda e pode expelir líquidos de cor amarelada.

Outros sinais e sintomas são:

  • Varizes;
  • Sensação de que as pernas estão pesadas;
  • Presença de dor na perna. A ferida em si geralmente é pouco dolorosa;
  • Inchaço;
  • Presença de coceira e edema;
  • Escurecimento da pele ao redor (dermatite ocre)

Como é realizado o diagnóstico?

De maneira geral, o diagnóstico é clínico e realizado mediante a análise das úlceras.

Dentre os critérios estão a localização no corpo, o tamanho da ferida e a profundidade da úlcera.

Outros aspectos como as bordas, se existe inchaço e, também, se há líquido sendo expelido pela ferida fazem parte da avaliação.

O médico fará análise do histórico do paciente e das feridas que o mesmo apresenta.

De que forma é realizado o tratamento?

Todo tratamento é realizado mediante orientação médica.

O foco principal do tratamento é, fundamentalmente, prevenir o aparecimento de novas úlceras.

Ademais, com o tratamento há redução da dor e previne-se a ocorrência de infecções.

Consequentemente, melhora-se a circulação do sangue e a cicatrização tem efeitos positivos.

Dentre as formas de tratamento, a utilização de faixas compressivas é uma opção.

As faixas auxiliam na compressão estimulando o fluxo da região, auxiliam, também, na redução do inchaço e na ocorrência de novas feridas.

É fundamental que as regiões afetadas sejam higienizadas para que as chances de infecção sejam reduzidas.

Deve-se utilizar soro fisiológico, pois o mesmo não produz interferências no que concerne à cicatrização.

O soro também não produz reação alérgica, então pode ser utilizado por qualquer pessoa.

As feridas devem ser limpas e sobre elas colocados curativos.

É fundamental que a pessoa se movimente, faça caminhadas, fisioterapia.

Essa movimentação é essencial para que o fluxo sanguíneo seja estimulado e a circulação facilitada.

Estudos têm sido desenvolvidos para aprimorar as formas de tratamento.

E se as feridas não cicatrizarem?

Nesses casos a cirurgia pode ser indicada.

No procedimento cirúrgico o maior objetivo é tratar as fontes de refluxo venoso e limpar a região da ferida. Quando melhor, pode ser realizado enxerto de pele para acelerar a cicatrização.

Esse enxerto é removido de outra parte do corpo do próprio paciente e reaplicado na pele.

Dr. Simon Benabou – Cirurgião Vascular

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INFORMAÇÕES DO AUTOR:

Dr. Simon Benabou Cirurgião vascular e endovascular

Graduado em Medicina pela Universidade de São Paulo (USP) e com Residência nas áreas de Cirurgia Geral e Cirurgia Vascular e Endovascular no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP).
CRM–SP nº 144283