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Linfedema: quais as causas e como amenizar?

O linfedema é uma obstrução no sistema linfático que atinge mais de 150 mil pessoas por ano no Brasil, sendo a maior parte mulheres.

Ele é bastante comum entre pacientes que fizeram tratamento para câncer.

É importante entender quais as causas do Linfedema para evitá-lo e entender como amenizar esse acúmulo de líquido para evitar complicações.

Venha compreender mais!

O que é linfedema?

Esse problema de saúde é um acúmulo de um líquido chamado linfa em determinados tecidos do corpo, causando inchaço na área. 

É mais frequente nos membros inferiores ou superiores, como braço e perna.

Ele é efeito da obstrução ou até mesmo da destruição dos vasos linfáticos. Com esse bloqueio do sistema linfático, os seguintes sintomas podem surgir:

  • Sensação de peso nas pernas e braços;
  • Inchaço (sem dor) que se inicia nos pés ou nas mãos, evoluindo em direção ao tronco;
  • Dificuldade para utilizar roupas e anéis em razão do inchaço;
  • Pele excessivamente lisa e “brilhante”;
  • Pele com marcas ou espessamento ao ser pressionada; 
  • Hiperqueratose;
  • Pele com aparência de “casca de laranja”;
  • Surgimento de verrugas ou bolhas pequenas na pele.
Linfedema

Quais suas causas?

Em grande parte dos casos ele acontece após uma cirurgia ou procedimento de retirada de gânglios linfáticos em razão de um câncer. 

Menos frequentemente, ele é congênito e pode surgir em bebês.

Bem, ele pode ser crônico ou agudo.

O crônico surge quando o sistema linfático não consegue satisfazer as necessidades do organismo quanto à drenagem da linfa.

Ele pode surgir após pouco tempo de radioterapia ou até mesmo após anos de tratamento para o câncer. 

Já o agudo surge após um curto período de radioterapia ou intervenção cirúrgica, tendo cerca de seis meses de duração. 

Conforme a linfa volta a circular normalmente, o inchaço dos tecidos desaparece.

Assim, as principais causas de linfedema são:

  • Cirurgia de remoção dos linfonodos;
  • Radioterapia;
  • Câncer metastático;
  • Doenças hereditárias no sistema linfático;
  • Infecção por fungos ou bactérias;
  • Traumas graves nos membros.

Como é o tratamento?

O tratamento tem como objetivo erradicar o líquido em excesso nos tecidos do corpo, devolvendo para a região mobilidade e normalidade.

Isso significa que nenhum tratamento para linfedema é completamente definitivo, pois a condição pode voltar a aparecer no corpo.

A intervenção atua eliminando os sintomas da condição, através de medidas clínicas e fisioterapia. 

O seu médico vascular indicará qual o melhor tratamento para o seu caso. 

As seguintes medidas são recorrentes:

Medicação: como flavonóides e benzopironas, conforme indicação médica. 

Fisioterapia: realização de drenagem linfática de forma manual, direcionando a linfa para gânglios específicos.

Bandagem elástica: quando essa atadura é utilizada sem muita pressão, ajuda a reduzir o inchaço. Deve ser utilizada durante o dia e a realização de exercícios físicos.

Enfaixamento: o uso de uma faixa tensora nos primeiros 7 dias de tratamento e posteriormente 3 vezes na semana ajuda a eliminar o inchaço e edema da pele.

Exercícios físicos: principalmente os aeróbicos.

Cuidados com a pele: mantendo-a sempre hidratada, limpa e utilizando roupas soltas e frescas, preferencialmente de algodão.

Cirurgia: em raríssimos casos poderá ser indicada intervenção cirúrgica.

Descubra qual o melhor tratamento para o seu caso

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INFORMAÇÕES DO AUTOR:

Dr. Simon Benabou Cirurgião vascular e endovascular

Graduado em Medicina pela Universidade de São Paulo (USP) e com Residência nas áreas de Cirurgia Geral e Cirurgia Vascular e Endovascular no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP).
CRM–SP nº 144283