Horario de Atendimento:
Segunda à Quinta: das 8h às 18h
Sexta: das 8h às 17h

Trombose: o que é e como é diagnosticada?

Sabia que 01 a cada 04 pessoas morre em função dos coágulos sanguíneos causados pela trombose? 

Pois é, essa doença é grave e atinge cerca de 180 mil pessoas no Brasil a cada ano. 

Ela é conhecida pela formação de coágulos de sangue no corpo, principalmente nos membros inferiores. Além disso, pode acarretar graves complicações.

Para se prevenir, entenda mais a seu respeito, através dos seguintes tópicos:

  • O que é trombose?
  • Quais suas causas?
  • Como é diagnosticada?
  • Como tratar?

Vamos começar!

O que é trombose?

A trombose é uma doença em que há formação de coágulos sanguíneos nas veias, geralmente das pernas (coxas e panturrilha), ou artérias (coronárias, carótidas, aorta, etc).

Ela é uma questão de saúde vascular e é responsável por desencadear diversas condições médicas fatais, como ataque cardíaco, embolia pulmonar e AVC.

Existem dois principais tipos de trombose:

  1. Trombose arterial: ocorre quando há bloqueio de uma artéria pelo coágulo de sangue e geralmente está associada ao infarto do órgão que recebe sangue dela. 
  2. Trombose venosa: mais recorrente, ocorre quando há bloqueio de uma veia por um coágulo de sangue, prejudicando o retorno venoso.

É importante ficar atento à trombose venosa profunda (TVP).

A TVP ocorre quando os coágulos da trombose se produzem em uma veia profunda, geralmente na perna. Quando esses coágulos frescos se soltam, circulam até se alojar no pulmão, podendo causar embolia pulmonar ou tromboembolismo pulmonar (TEP), que pode ser uma condição súbifatal.

A seguir, entenda as causas da trombose.

 

Trombose: o que é e como é diagnosticada?

Quais as suas causas?

A sua causa é a má circulação sanguínea, ou seja, é causada pelo bloqueio da circulação em função de um coágulo formado em veias com fluxo reduzido, doentes ou em pessoas com predisposição genética para formar coágulos com mais facilidade..

Esses problemas circulatórios podem ser potencializados por hábitos de vida, tais como: 

  • Permanecer muito tempo na mesma posição;
  • Não movimentar as pernas;
  • Má alimentação;
  • Ingestão excessiva álcool;
  • Sobrepeso;
  • Não realizar exercícios físicos regularmente. 

Ela é mais comum entre pessoas com mais de 40 anos, afetando principalmente idosos entre 70 e 79 anos de idade. 

Existem alguns fatores de risco para a trombose, como: predisposição genética, traumatismos, cirurgias, trombofilias, gravidez, obesidade, câncer, uso de anticoncepcional, entre outras.

Quais seus sintomas?

É importante reconhecer os sintomas e sinais de um coágulo sanguíneo para se prevenir da trombose. São eles:

  • Sensibilidade alterada nas pernas;
  • Dores nas pernas;
  • Vermelhidão e inchaço nas pernas;
  • Falta de ar;
  • Tosse com sangue;
  • Respiração acelerada;
  • Dor no peito.

Quando se trata de trombose, todo cuidado é pouco. Então fique ligado nos sinais e saiba como diagnosticá-la corretamente.

Como é feito o diagnóstico?

A avaliação diagnóstica precisa ser realizada por seu médico vascular.

Após observar e ouvir sobre os sintomas apresentados pelo paciente, diversos fatores são analisados, como: histórico de sintomas do paciente e exames clínicos. 

Um exame de imagem bastante utilizado nesse caso é Doppler colorido ou Duplex Scan, uma ultrassonografia com doppler capaz de identificar alterações em veias e artérias. 

Identificar a ausência fluxo sanguíneo dentro de um vaso ou de uma artéria permite identificar a presença de trombose. 

Além disso, o exame de ultrassom com doppler pode identificar tromboflebite, arteriosclerose, entre outras. 

Avalie o seu risco de trombose

Todas as pessoas podem solicitar uma avaliação de risco de trombose, a fim de evitar complicações e trombose venosa profunda.

Procure um médico especializado.

Agende já sua consulta com o Dr. Simon Benabou.

Preencha o formulário e agende sua consulta

loading...

INFORMAÇÕES DO AUTOR:

Dr. Simon Benabou Cirurgião vascular e endovascular

Graduado em Medicina pela Universidade de São Paulo (USP) e com Residência nas áreas de Cirurgia Geral e Cirurgia Vascular e Endovascular no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP).
CRM–SP nº 144283