O sistema linfático é um sistema complexo, que possui vasos microscópicos distribuídos por todo nosso corpo. Sua principal função é drenar a linfa (líquido proveniente dos tecidos corporais), composta de água, proteínas, gorduras e resíduos para os linfonodos ou gânglios linfáticos. A principal função da linfa e dessa rede específica é coletar partículas indesejadas que trafegam pelo nosso corpo e estimular o sistema imune a conter as ameaças e iniciar uma resposta.
Esse sistema pode ser acometido por distúrbios inflamatórios e doenças, que resultam na deficiência da drenagem ou absorção da linfa e seu consequente acúmulo.
O Linfedema é uma condição que ocorre quando a linfa se acumula no espaço entre as células por diferentes fatores. Entre as principais causas, estão as alterações genéticas (congênitas), pós trauma, provocados por pancada e cirurgias, ou ainda por infecções como erisipelas e celulites;
A Filariose linfática, conhecida popularmente como Elefantíase, é uma forma de linfedema causada por um parasita que invade e destrói o sistema linfático, transmitida nas picadas do mosquito Culex. Ela leva a uma inflamação dos vasos linfáticos, fazendo com que a linfa se acumule nos membros inferiores de forma acentuada e irreversível.
Sim. E eles são classificados da seguinte maneira:
Grau 0 – pessoas que não tem inchaço, porém tem problemas no sistema;
Grau 1 – pessoas que tem linfedema, que desaparecem apenas com repouso noturno ou elevação prolongada dos membros;
Grau 2 – incluem pessoas que tem linfedema que não diminui espontaneamente com o repouso, mas podem ser reduzidos com drenagem linfática;
Grau 3 – estágio mais grave da doença, que se manifesta por inchaços que não melhoram com o tratamento clínico, já com destruição e fibrose crônica dos tecidos moles.
Caso você ainda tenha dúvidas sobre as doenças linfáticas, entre em contato com o Dr. Simon Benabou!