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Pé Diabético

Pé diabético, trata-se de uma das principais complicações associadas ao diabetes. Ocorre quando uma área é machucada ou infeccionada nos pés, evoluindo com uma ferida de difícil cicatrização.

O mecanismo de formação da ferida geralmente envolve a redução da sensibilidade tátil nas extremidades do paciente diabético com níveis de glicemia mal controlados e de longa data. Assim, o paciente sofre uma lesão no pé (calo, queimadura, prego, batida, etc..), mas não sente dor, podendo ficar longos períodos com a ferida em formação. Com isso, em associação com a menor imunidade do diabético, as feridas infeccionam com mais facilidade, aumentando o risco de complicações severas.

Em casos graves, pode ocorrer a amputação parcial ou total do pé.

Atualmente, estima-se que uma em cada quatro pessoas com diabetes pode ter problemas nos pés ao longo da vida. Dados mostram ainda que o pé diabético é o principal responsável pelas internações hospitalares prolongadas do portador de diabetes.

Quais os sintomas associados ao pé diabético?

Além das feridas, que demoram muito tempo para cicatriz, a condição ainda pode apresentar:

  • Pele mais grossa no pé (calos);
  • Saída de pus pelas feridas associado a mal cheiro;
  • Alterações da temperatura da pele do pé;
  • Perda de sensibilidade;
  • Dor e formigamento constante;
  • Deformidades no pé.

O diagnóstico envolve um cirurgião vascular, e é baseado nos sinais e sintomas do membro inferior. Além disso, o médico também pode utilizar instrumentos clínicos e/ou solicitar exames para confirmar o diagnóstico de forma mais avançada.

Como é feito o tratamento do pé diabético?

Todo tratamento é baseado de acordo com os sinais e sintomas apresentados. Mesmo em casos de pequenos cortes e feridas, devem ser orientados por um médico, visto que essas feridas podem piorar rapidamente.

Assim, o tratamento geralmente envolve:

  • Realização de curativos diários na ferida;
  • Uso de antibióticos;
  • Uso de pomadas antimicrobianas no local afetado;
  • Alterações na dieta ou no uso de medicamentos para controlar diabetes.

Por fim, em casos mais graves, pode ser necessária a realização de procedimento cirúrgico para limpar a região afetada da pele e favorecer a cicatrização. Em casos onde o paciente não colabora com o tratamento ou que chegam muito avançados, a amputação do membro pode ser a única e indesejável solução.

Você ainda tem dúvidas sobre o pé diabético? Entre em contato com o Dr. Simon Benabou!