Pé diabético, trata-se de uma das principais complicações associadas ao diabetes. Ocorre quando uma área é machucada ou infeccionada nos pés, evoluindo com uma ferida de difícil cicatrização.
O mecanismo de formação da ferida geralmente envolve a redução da sensibilidade tátil nas extremidades do paciente diabético com níveis de glicemia mal controlados e de longa data. Assim, o paciente sofre uma lesão no pé (calo, queimadura, prego, batida, etc..), mas não sente dor, podendo ficar longos períodos com a ferida em formação. Com isso, em associação com a menor imunidade do diabético, as feridas infeccionam com mais facilidade, aumentando o risco de complicações severas.
Em casos graves, pode ocorrer a amputação parcial ou total do pé.
Atualmente, estima-se que uma em cada quatro pessoas com diabetes pode ter problemas nos pés ao longo da vida. Dados mostram ainda que o pé diabético é o principal responsável pelas internações hospitalares prolongadas do portador de diabetes.
Além das feridas, que demoram muito tempo para cicatriz, a condição ainda pode apresentar:
O diagnóstico envolve um cirurgião vascular, e é baseado nos sinais e sintomas do membro inferior. Além disso, o médico também pode utilizar instrumentos clínicos e/ou solicitar exames para confirmar o diagnóstico de forma mais avançada.
Todo tratamento é baseado de acordo com os sinais e sintomas apresentados. Mesmo em casos de pequenos cortes e feridas, devem ser orientados por um médico, visto que essas feridas podem piorar rapidamente.
Assim, o tratamento geralmente envolve:
Por fim, em casos mais graves, pode ser necessária a realização de procedimento cirúrgico para limpar a região afetada da pele e favorecer a cicatrização. Em casos onde o paciente não colabora com o tratamento ou que chegam muito avançados, a amputação do membro pode ser a única e indesejável solução.
Você ainda tem dúvidas sobre o pé diabético? Entre em contato com o Dr. Simon Benabou!