Tratamentos

Dentro da área de cirurgia vascular e endovascular existem diversos tratamentos que podem ser feitos para as doenças em questão. 

Abaixo listamos alguns dos muitos procedimentos realizados pelo Dr. Simon Benabou em sua especialidade. Confira quais são eles!

Laser 

O tratamento de varizes a laser, realizado pelo médico cirurgião vascular, utiliza o calor para danificar a veia, fazendo com que um tecido cicatricial se forme, fechando-a. A veia doente fechada deixa de causar problemas à circulação.

• Laser transdérmico: é realizado na parte externa da pele e pode tratar os vasinhos ou pequenas varizes. Geralmente, é necessário mais de uma sessão de laser e elas são agendadas a cada 2 a 3 semanas, conforme prescrito pelo médico.
• Tratamento a laser endovenoso: pode tratar varizes maiores nas pernas, como as safenas. Uma fibra óptica é passada através de um tubo fino (introdutor) para a veia. Enquanto isso, o médico observa a veia em uma tela de ultrassom. Possui um tempo de recuperação mais curto e é necessário apenas anestesia local ou um sedativo leve.

Cirurgias arteriais e venosas

Todos os órgãos do nosso corpo tem vasos sanguíneos arteriais e venosos responsáveis por trazer oxigênio e nutrientes para suas células, bem como retirar os produtos do metabolismo celular. Obstruções, estreitamentos ou dilatações (aneurismas) das artérias e veias podem provocar lesões graves em órgãos alvos, como cérebro, rins, intestinos e membros.

Cabe ao cirurgião vascular e endovascular consertar essas doenças no fluxo arterial e venoso através de duas principais técnicas:

• Aberta: envolvem abertura da pele, exposição dos vasos sanguineos doentes e revascularização com troca da área afetada ou confecção de pontes.
• Endovascular: envolvem acesso ao interior da circulação por meio de agulhas, introdução de fios guias e cateteres guiados por aparelhos de radioscopia em tempo real. Dessa forma usam-se diversos dispositivos como balões, stents e endopróteses para corrigir os problemas de fluxo.

Implante de Cateteres

O mais frequente deles é o cateter Port-a-cath. Ele é indicado para pacientes que precisam de terapia intravenosa frequente e de longa duração. 

O implante do cateter port-a-cath é considerado um procedimento cirúrgico simples, que leva aproximadamente de 30 a 60 minutos, realizado sob anestesia local com ou sem sedação por um cirurgião vascular. 

Outros cateteres como PermCaths e Hickmans podem ser inseridos para situações específicas como transplantes de medula óssea em pacientes com tumores oncológicos, necessidade de plasmafereses em doenças auto-imunes ou ainda nutrição parenteral total.

Acessos para hemodiálise

Sabemos que a hemodiálise é um tratamento que filtra o sangue, retirando dele substâncias tóxicas que se acumulam pelo não funcionamento dos rins. O sangue é levado a uma máquina, um rim artificial, onde passa por dispositivos filtradores e depois é devolvido ao paciente.

Para que esse procedimento seja eficiente, um grande volume de sangue deve passar rapidamente pela máquina. No entanto, para que o organismo consiga fornecer esse volume adequado, é necessário um acesso vascular que permita que uma grande quantidade de sangue chegue à máquina de hemodiálise e retorne para o organismo simultaneamente.

Existem dois tipos de acessos vasculares para hemodiálise: 

• Os cateteres: inseridos diretamente em uma veia profunda do paciente até uma posição central. Eles possuem duas vias, uma delas para aspirar o sangue e a outra para, simultaneamente, devolvê-la ao paciente após ser filtrado pela máquina.
• As fístulas arteriovenosas: consiste na confecção de uma comunicação direta entre uma veia e uma artéria. Na maioria das vezes isso é feito no antebraço ou braço do paciente.

Embolização de Miomas Uterinos

A embolização de miomas uterinos é um procedimento minimamente invasivo, sem incisões, e que pode ser feito com sedação e anestesia local. 

Ele pode ser indicado pelo médico ginecologista e realizado por cirurgiões vasculares com treinamento em cirurgia endovascular. 

Através dessa técnica, os médicos não retiram o mioma, mas procuram diminuir o seu tamanho. Para isso, é feita uma pequena punção na virilha da paciente, para ter acesso à artéria femoral, onde é introduzido um cateter que é conduzido até as artérias uterinas. 

Quando o cateter está na região próxima ao mioma uterino, os médicos fazem a liberação de microesferas, com o diâmetro maior ou igual aos dos vasos sanguíneos que irrigam o mioma.

Tratamento cirúrgico do pé diabético

Feridas complexas geradas pela falta de sensibilidade e menor imunidade dos pacientes diabéticos, geralmente nas extremidades, principalmente pés e mãos. Cabe ao cirurgião vascular identificar lesões com potencial de risco ao membro e a vida do paciente diabético, indicando procedimentos de limpeza cirúrgica de tecidos desvitalizados ou até mesmo retiradas ósseas e amputações parciais.

Caso tenha alguma dúvida sobre o melhor tratamento para o seu caso, entre em contato com o Dr. Simon Benabou!